Por curiosidade andei a pesquisar na net acerca deste acessório para bebés. Não que fosse comprar já, ainda é muito cedo. Vimos uns muito engraçados mas já desisti da ideia.
Ao que parece, a APSI (Associação para a Promoção da Segurança Infantil) e a SPP (Sociedade Portuguesa de Pediatria) estão a desenvolver um estudo piloto da incidência nacional de lesões associadas a acidentes com andarilhos.Isto porque em cima do andarilho, dando balanço com os pés no chão, uma criança pode atingir velocidades de um metro por segundo, movendo-se pelo espaço sem qualquer controlo. A rapidez com que se desloca não permite aos pais, na maior parte dos casos, reagir a tempo de impedir um acidente.
Os últimos dados do EHLASS (Sistema Europeu de Vigilância de Acidentes Domésticos e de Lazer, coordenado pelo Instituto do Consumidor) referentes a Portugal, remontam a 1998 e contabilizam 850 acidentes com andarilhos por ano. Estes números referem-se apenas a lesões suficientemente graves para obrigar a recorrer a um serviço de urgência hospitalar.
Imensos acidentes! Não tinha mesmo esta ideia.
Lá está, mais de 60 por cento das crianças acidentadas sofrem traumatismos cranianos.
Possa...todo o cuidado é pouco.
Além do mais, «ajudam» o bebé a manter-se na vertical, antes de estar preparado para essa posição, e a deslocar-se em pé, quando ainda devia estar a tentar gatinhar.
Claro que há sempre excepções. Conheço pessoas que usaram e não tiveram qualquer problema.
Mas pronto....é uma questão de segurança. Contra números assim não há grandes argumentos.
Principais perigos associados aos andarilhos
- quedas de escadas ou de outros desníveis, que levam o andarilho a virar-se ao contrário, podendo provocar traumatismos da face e do crânio;
- choque com adultos que trazem líquidos quentes, originando queimaduras;
- entalões ao passar por portas;
- embates com a cabeça no tampo das mesas, uma vez que o aro do andarilho passa por baixo da mesa;
- facilidade de acesso ao topo de fogões, mesas, fios eléctricos, produtos que podem causar intoxicações, etc;
- quedas em piscinas ou em lareiras.
- quedas de escadas ou de outros desníveis, que levam o andarilho a virar-se ao contrário, podendo provocar traumatismos da face e do crânio;
- choque com adultos que trazem líquidos quentes, originando queimaduras;
- entalões ao passar por portas;
- embates com a cabeça no tampo das mesas, uma vez que o aro do andarilho passa por baixo da mesa;
- facilidade de acesso ao topo de fogões, mesas, fios eléctricos, produtos que podem causar intoxicações, etc;
- quedas em piscinas ou em lareiras.
4 comentários:
Também já ouvi dizer que não é o melhor método para os incentivar a andar.
Oi miga, se tivessemos falado nisso tinha-te dito, por acaso sabia dessas situações, é coisa q nunca quis ter!
Beijocas
Olá,
Desculpa esta "intrrusão" mas por acaso cheguei até ao teu blog, do qual gosto muito e me revejo em imensas coisas que escreves. Apresento-em: chamo-me Ana e tenho um bebé 1 mês e um dia mais novo que o teu Guilherme.
Em realção a este post, revi-me em tudo que faláste sobre ser mãe e dona de casa... é mesmo dose! Em relação às cólicas fiquei preocupada pois o meu Miguel tem imensas e sempre me disseram para ter paciência que aos 3 meses passaria, afinal o teu bebé já tem 3 meses e elas continuam!!
Mta força é tudo o que posso dizer pois bem sei o que isso é.
e para não falar das lesões articulares que causa a crianças que ainda não estão com a estrutura musculo-esquelética, preparada para a marcha!
um beijo de volta
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